Receber o diagnóstico de cálculo renal já é um susto. Mas saber exatamente qual tipo de pedra você tem pode ser a chave para evitar novas crises.
Afinal, cada tipo de cálculo tem causas, tratamentos e estratégias de prevenção diferentes.
Por que é importante identificar o tipo de cálculo?
Porque o tratamento e a prevenção mudam conforme a composição da pedra. Por exemplo:
- Oxalato de cálcio: o mais comum, pode estar relacionado à dieta rica em sódio e pobre em cálcio.
- Ácido úrico: associado a dietas ricas em proteínas animais e baixo consumo de líquidos.
- Estruvita: geralmente ligado a infecções urinárias recorrentes.
- Cistina: mais raro, relacionado a uma condição genética chamada cistinúria.
Saber o tipo de cálculo ajuda a personalizar o tratamento e a adotar medidas eficazes para prevenir recorrências.
Como descobrir o tipo de cálculo renal?
1. Análise do cálculo expelido
Se você conseguir coletar a pedra eliminada na urina, ela pode ser enviada para análise laboratorial. Esse exame identifica a composição química do cálculo.
2. Exames de imagem
- Tomografia computadorizada (TC): é o exame mais preciso para detectar cálculos renais, identificando até mesmo pedras pequenas e fornecendo informações sobre sua densidade, o que pode sugerir sua composição.
- Ultrassonografia: útil para detectar pedras maiores e avaliar possíveis obstruções, mas pode não identificar cálculos pequenos ou de certas composições.
3. Exames laboratoriais
- Exame de urina: pode revelar cristais específicos, sangue ou sinais de infecção.
- Exames de sangue: avaliam níveis de cálcio, ácido úrico e outras substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos.
Exames metabólicos: quando são indicados?
Se você já teve mais de um episódio de cálculo renal ou possui fatores de risco, seu médico pode solicitar uma avaliação metabólica completa. Isso inclui:
- Coleta de urina de 24 horas: para medir a quantidade de minerais e outras substâncias que podem formar pedras.
- Exames de sangue: para avaliar o funcionamento dos rins e identificar possíveis distúrbios metabólicos.
Esses exames ajudam a identificar causas subjacentes e a personalizar a prevenção.
Conclusão
Identificar o tipo de cálculo renal é fundamental para um tratamento eficaz e para prevenir novas ocorrências. Com as informações corretas e acompanhamento adequado, é possível retomar sua rotina com mais segurança e menos preocupações.
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Aline Goto
Nutricionista CRN10 2478